“Caveirão da PM” é atacado na Zona Oeste do Rio
Veículo estava em comunidade da Zona Oeste do Rio.
O governador Cláudio Castro se manifestou na manhã desta quarta-feira, após um caveirão da Polícia Militar sofrer um ataque na comunidade Bateua Mouche, na Praça Seca, Zona Oeste do Rio. Segundo ele, o ataque contra o blindado “é inadmissível”. Ele determinou também que equipes permaneçam no local para localizar os responsáveis: “Não vamos permitir que a bandidagem se crie aqui”.
“Nossa luta contra o crime é diária. Não vamos permitir que a bandidagem se crie aqui. Nada vai impedir o trabalho das polícias. Esse ataque de hoje a um blindado que estava numa base do Batalhão de Jacarepaguá é inadmissível. E já sabemos que se trata de uma represália à morte do chefe do tráfico da comunidade, atingido em confronto por policiais do Batalhão. Já determinei ao comandante da PM que as tropas especiais permaneçam no terreno para localizar os responsáveis. É um ataque não só contra a polícia, mas contra toda a sociedade”, diz a nota.
A ação dos criminosos aconteceu na noite de terça-feira. Segundo a PM, o ataque foi uma represália contra a morte de Deivid Odilon Carvalho de Oliveira, conhecido como DVD e apontado como um dos chefes do grupo criminoso que atua no local. Ele foi morto no último domingo.
Onde fica a favela Bateau Mouche
Policiais inalaram fumaça e foram atendidos por bombeiros no local. Nenhum foi hospitalizado. Equipes do Núcleo de Apoio às Operações Especiais (Naoe) da Secretaria da PM estão no local na manhã desta quarta-feira para fazer a retirada do veículo blindado. O policiamento está reforçado na região.
A PM informou que o primeiro alvo dos criminosos foi a base avançada do 18º BPM no Bateau Mouche, que foi atacada por tiros e com objetos diversos arremessados. Após esse episódio, equipes seguiram em apoio e também se tornaram alvo dos bandidos. O caveirão, então, foi atingido por coquetéis molotov e acabou em chamas.
Fonte: EXTRA