Rio de Janeiro registra a sexta morte por dengue

Existem 59.162 casos prováveis da doença

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O estado do Rio de Janeiro confirmou, na sexta-feira, 23 de fevereiro, a sexta morte causada pela dengue e o total de 59.162 casos prováveis da doença. São dois óbitos na capital, um em Itatiaia, em Mangaratiba, um em Cachoeiras do Macacu e um em Barra do Piraí.

De acordo com a Secretaria de Saúde do Rio, o número de atendimentos a casos suspeitos de dengue aumentou 86% entre janeiro e fevereiro. Na cidade do Rio, a prefeitura investiga outras duas mortes que podem ter sido causadas pela doença.

No primeiro mês de 2024, foram registrados 3.944 atendimentos nas 27 UPAs da rede estadual de saúde. Entre 1º de fevereiro e esta sexta-feira (23), foram registrados 7.364 atendimentos. Na quarta-feira (21), o governo do estado do Rio decretou situação de epidemia. O número registrado é de 20 vezes acima do esperado pelas autoridades.

Para a secretária de estado de Saúde do Rio, Claudia Mello, a principal estratégia para minimizar o número de casos graves e óbitos da doença é o manejo clínico rápido e adequado dos pacientes. “Concluímos hoje a ampliação de 11 salas de hidratação na nossa rede de pronto atendimento. Estamos observando um aumento na demanda, mas nossas unidades estão sendo preparadas gradativamente para ampliação de suas capacidades”, afirma a secretária.

Além dessas, também tiveram salas ampliadas as UPAs de Jacarepaguá, Bangu, Campo Grande 1, Santa Cruz e Nova Iguaçu I.

Cada uma das 11 unidades recebeu poltronas, além de insumos, medicamentos e outros equipamentos. Com esse conjunto, é possível atender – em média – 50 pessoas por dia a mais do que já vinham sendo atendidas. As 27 UPAS da rede estadual de saúde possuem salas de hidratação – também conhecidas como salas de hipodermia – mas estas 11 receberam ampliação por terem registrado aumento nos atendimentos a pacientes com dengue.


A taxa de incidência está em 368 casos por 100 mil habitantes


A ampliação das salas de hidratação é parte da segunda etapa do Plano Estadual de Combate à Dengue, anunciado na quarta-feira, 21 de fevereiro, pelo governador Cláudio Castro e pela secretária Claudia Mello. Na última quinta-feira (23), foi publicado no Diário Oficial o Decreto 48.969, que reconhece a situação de epidemia de dengue no estado do Rio de Janeiro.

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Cidade do Rio iniciou vacinação

A Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro (SMS) deu início à vacinação contra a dengue na sexta-feira, 23, às 14h, nas 238 unidades de Atenção Primária do município. A aplicação ocorrerá de maneira escalonada, na faixa dos 10 a 14 anos, conforme as diretrizes do Ministério da Saúde.
Os primeiros dias de campanha contemplam as crianças de 10 anos. A faixa de 11 anos será atendida a partir da próxima quarta-feira (28), e os demais grupos terão suas datas anunciadas nos próximos dias.

Sintomas e recomendações

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Os sintomas mais comuns da dengue são febre, dor muscular, dor de cabeça, náusea e dor nas costas. Entre as recomendações gerais para eliminação dos criadouros do mosquito que transmite a dengue, a secretaria listou a eliminação de pratos de plantas ou o uso de um prato justo ao vaso, que não permita acúmulo de água; o descarte de pneus usados em postos de coleta da refeitura; a retirada dos quintais de objetos como potes e garrafas, que acumulam água; verificação de possíveis vazamentos em qualquer fonte de água; tampar ralos; manter o vaso sanitário sempre fechado; identificar sinais de umidade em calhas e lajes; verificar a presença de organismos vivos na água de piscinas ou fontes ornamentais.

Fonte O Dia

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