Sonho virou realidade e São Paulo é campeão da Copa Brasil, pela primeira vez
O Flamengo começou melhor.
A temperatura foi alta em São Paulo. Em mais uma tarde na onda de calor que atinge o Brasil, os termômetros antes da partida apontavam 35º, o que motivou a realização de duas paradas técnicas.
O Flamengo começou melhor. Precisando mudar o panorama do confronto, o rubro-negro pareceu bem mais organizado do que em jogos anteriores. Tanto que teve pelo menos duas boas chances antes de abrir o placar.
Arboleda saiu cedo. O São Paulo precisou fazer a primeira alteração logo aos sete minutos de jogo, porque o equatoriano sentiu um problema muscular na coxa esquerda. Aí, Dorival recorreu a Diego Costa.
Arrascaeta foi titular e jogou adiantado. O meia uruguaio formou, na verdade, uma dupla de ataque com Pedro. O Fla fez um esforço para contar com ele na final, fazendo um trabalho intenso de recuperação após lesão na coxa esquerda. O uruguaio, no geral, não jogou tão bem e foi foi substituído no segundo tempo.
Bruno Henrique deu esperança. A finalização de Pulgar rendeu uma ótima defesa de Rafael, mas a bola ainda foi na trave antes de encontrar o camisa 27. Foi assim que nasceu o gol do Flamengo, aos 40 do primeiro tempo.
A resposta rápida do São Paulo. O gol de Rodrigo Nestor evitou que o Flamengo fosse para o intervalo em vantagem. Ao mesmo tempo, incendiou a atmosfera do estádio e foi um balde de água fria nos planos de Sampaoli para o Flamengo.
São Paulo sustenta o placar e grita “campeão”. Com o empate construído no primeiro tempo, o São Paulo baixou as linhas, apertou a marcação e viu o Flamengo circular a bola – precisando de um gol para levar o jogo para os pênaltis. Só que esse gol jamais aconteceu, apesar das mexidas de Sampaoli, como a entrada de Luiz Araújo e Everton Ribeiro. O São Paulo botou fôlego novo no time, com Luciano e Michel Araújo, não aproveitou a chance clara que teve, mas não importou: a torcida soltou o grito de campeão.