Começou o Campeonato Brasileiro de 2024

Equilíbrio em campo e polêmicas no apito

 Foto: Ingryd Oliveira – Divulgação/Atlético-GO

Discussões sobre interpretações dos árbitros empanam o futebol jogado na abertura da Série A. A atuação do árbitro André Policarpo na vitória do Flamengo sobre o Atlético-GO foi das questionadas.

As novidades implementadas na arbitragem e as interpretações de alguns dos árbitros escalados na rodada de abertura da Série A do Brasileiro chamaram bem mais atenção do que a atuação dos times. Salvo a desenvoltura do Athletico-PR de Cuca nos 4 a 0 sobre o Cuiabá, o que se viu foi equilíbrio. Nada, portanto, que mereça grande destaque em termos técnicos, individuais e coletivos. Por outro lado, não foi possível fugir de questionamentos a interpretações dos apitadores em lances polêmicos ocorridos em quase todos os confrontos. Com ou sem VAR, o futebol brasileiro não consegue foco no embate técnico e tático das partidas e na plástica do jogo. O que me faz crer que caminhamos em círculos. Enquanto não nos debruçarmos seriamente sobre a profissionalização dos árbitros as queixas serão recorrentes. Como de hábito.

O atacante David festeja o gol que abriu caminho para a vitória do Vasco sobre o Grêmio — Foto: Leandro Amorim – Divulgação/Vasco

VASCO 2 x 1 GRÊMIO. O time de Ramón Díaz foi um dos que mostraram aplicação incomum. Principalmente, nos primeiros 30 minutos quando sufocou o adversário e estabeleceu 2 a 0. No segundo tempo, Renato Gaúcho povoou o meio-campo, fez um gol e tomou conta do jogo. Panorama que só modificou com a entrada dos pratas da casa do Vasco, Rayan e JP, nos 20 minutos finais.

O artilheiro Pedro festeja o gol do pênalti convertido nos acréscimos contra o Atlético-GO — Foto: Marcelo Cortes – Divulgação/Flamengo

ATLÉTICO-GO 1 x 2 FLAMENGO. Aumenta a cada jogo a sensação de que o campeão carioca ainda não é um coletivo pronto para jogos mais complexos. O campo ruim e o adversário jogando em ritmo intenso geraram desconforto ao Flamengo. Pode-se dizer até que os donos da casa fizeram mais pela vitória do que os comandados de Tite. O jogo acabou decidido num pênalti tão fortuito quanto controverso.

O volante Danilo festeja o segundo gol do Botafogo na derrota de 3 a 2 para o Cruzeiro — Foto: Vítor Silva – Divulgação / Botafogo

CRUZEIRO 3 x 2 BOTAFOGO. Arthur Jorge voltou a escalar o Botafogo no 4-2-4, acreditando que Jeffinho e Luiz Henrique são do tipo de ponta que recompõe e preenche o meio-campo na fase defensiva. Não são. O treinador português quer um time ofensivo, mas enquanto o sistema não estiver azeitado, o risco de derrota será sempre maior do que a probabilidade de vitória.

Cano conclui mais uma das finalizações desperdiçadas pelo Fluminense contra o Bragantino — Foto: Lucas Merçon – Divulgação/Fluminense

FLUMINENSE 2 x 2 BRAGANTINO. O Fluminense produziu o bastante para ter decidido o jogo antes mesmo de abrir o placar aos 48. Mas a vantagem pareceu não ter feito bem ao time, que demorou a se reconectar após o intervalo. O Bragantino virou em seis minutos e mudou a configuração do jogo. Não fosse o chute forte de Lima que enganou o goleiro, o desfecho teria sido ainda mais injusto.

Fonte EXTRA

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