Terremoto na Turquia é o mais forte desde 1939

Tremor foi tão forte quanto foi em 1939 e que vitimou mais de 30 mil pessoas.

Foto: Sertac Kayar/Reuters

Pelo menos 1.700 pessoas morreram e mais de 5.000 ficaram feridas devido a um terremoto de magnitude 7,8 que atingiu a Turquia e o noroeste da Síria na manhã desta segunda-feira, 6 de fevereiro.

Esse foi um dos abalos sísmicos mais mortais que ocorreram nas últimas décadas na Turquia, uma zona de terremotos mais ativas do mundo. Até a última atualização desta reportagem, milhares de pessoas ainda estavam desaparecidas.

Segundo especialistas e centros de pesquisa de atividades sismológicas, varios fatores podem explicar, em parte, o tamanho da destruição. Entre eles o fato da Turquia ser localizada entre três placas tectônicas que se atritam a da Eurásia ao norte, a da África-Arábia ao sul, e a Placa da Anatólia. Outro fator importante foi a força do abalo sísmico. Ao “The New York Times”, Januka Attanayake, sismólogo da Universidade de Melbourne, na Austrália, disse que a energia liberada pelo tremor desta segunda foi equivalente a 32 petajoules , uma quantidade suficiente para abastecer a cidade de New York por mais de quatro dias.

Além de toda essa enorme quantidade de energia liberada inicialmente, de acordo com o USGS, o terremoto desta segunda-feira foi seguido, 11 minutos depois, por um tremos secunário de magnitude 6,7 e, horas mais tarde, por um de magnitude de 7,5, que provocaram maiores destruições. Fora isso, houve mais de 40 réplicas, tremores menores que sucederam o principal;Por causa das mudanças na crosta terrestre, grandes terremotos são frequentemente seguidos por esses termores secundários. O de 1939, por exemplo, também produziu tremores do tipo. Contudo, com o passar do tempo e a consequente recuperação das falhas, esses eventos se tornam cada vez mais raros; Apesar disso, ainda de acordo com o USGS, terremotos mais rasos como esse da Turquia são muito mais prováveis de serem seguidos por tremores secundários do que terremotos mais profundos, com epicentros maiores que 30 km de profundidade.

Fonte: G1

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