Desfiles das Escolas de Samba do Rio acontecem hoje,11 e amanhã,12

Veja a ordem dos Desfiles na Sapucaí.

Foto Google

 As Escolas de Samba do Rio de Janeiro que fazem parte do Grupo Especial Porto da Pedra, Beija-Flor, Salgueiro, Grande Rio, Unidos da Tijuca e a atual campeã, Imperatriz, desfilam hoje, 11 de fevereiro. Já amanhã, 12, será a vez da Mocidade Independente de Padre Miguel, Portela, Vila Isabel, Estação Primeira de Mangueira, Paraíso do Tuiuti e Viradouro.

Enredos e Ordem dos Desfiles das escolas do Grupo Especial do Rio

Porto da Pedra abre os Desfiles da primeira noite- Google

Porto da Pedra

O Tigre de São Gonçalo vai mostrar um desfile sobre o “Lunário Perpétuo: A Profecia do Conhecimento Popular”. Lunário Perpétuo é um calendário que evoca a era medieval, na época do século 14. Ele foi redigido na Espanha e, após 200 anos, chegou ao Brasil

Beija-flor

A Beija-flor de Nilópolis vai apresentar na Sapucaí o enredo “Um devaneio de carnaval na Maceió de Rás Gonguila”. A agremiação da Baixada Fluminense, vai prestar homenagem à cidade de Maceió através do personagem Rás Gonguila, um filho de escravizados que acreditava ser descendente da nobreza etíope.

Salgueiro

Em seu enredo para o desfile de 2024, o Salgueiro apoia a causa do povo Yanomami. A escola de samba Vermelha e Branca da Tijuca terá como tema “Hutukara”, sob a direção do carnavalesco Edson Pereira. Na língua yanomami, hutukara significa “o céu primordial do qual a terra se originou”.

Grande Rio

Os Acadêmicos do Grande Rio inspiram-se na história lendária do livro do autor Alberto Mussa, os criadores de carnaval Gabriel Haddad e Leonardo Bora sugerem uma análise sobre o significado da onça na cena artística e cultural do Brasil, abordando assuntos como canibalismo e magia, na narrativa “O que nos aguarda é ser onça”.

Unidos da Tijuca

Na Sapucaí, a Unidos da Tijuca apresentará um enredo concebido pelo carnavalesco Alexandre Louzada, explorando a trajetória de Portugal por meio das histórias e mitos lusitanos. Em “A saga dos fados”, não apenas o estilo musical será destacado, mas também o misticismo que permeia a nação desde os seus primórdios.

Imperatriz Leopoldinense

A Imperatriz Leopoldinense, atual campeã, buscará seu segundo título consecutivo com o enredo “Com a sorte virada para a lua segundo o legado da cigana Esmeralda”. É mais uma criação original de Leandro Vieira, inspirado na obra escrita por Leandro Gomes de Barros há mais de um século.

Mocidade Independente de Padre Miguel abre os desfiles da segunda noite- Google

Mocidade Independente de Padre Miguel

Com a trama “Solicita caju que concedo… Pé de caju que proporciona!” a Mocidade Independente de Padre Miguel irá abordar na Sapucaí sobre a fruta do cajueiro, com suas narrativas, mitos e peculiaridades.

Portela

A Portela traz para a Marquês de Sapucaí o enredo “Uma falha de tonalidade”, inspirado no romance da autora Ana Maria Gonçalves, e vai retraçar os percursos imaginados da história da mãe Preta, Luíza Mahim.

Vila Isabel

A Unidos de Vila Isabel revisitará em 2024 o enredo “Gbala – Expedição ao Santuário da Origem”, de 1993. O samba-enredo de Martinho da Vila será novamente o ritmo da escola. A agremiação destacará a relevância das crianças para um mundo mais promissor, propagando os princípios e lições após o adoecimento do criador.

Mangueira

A Mangueira irá homenagear a artista Alcione. Com o enredo “A voz negra do futuro”, além de celebrar a “Marrom”, o desfile também irá mencionar o Maranhão, lugar de origem da cantora.

Paraíso do Tuiuti

Com o enredo “Honra ao Almirante Negro!”, a escola de São Cristóvão vai desfilar na Avenida celebrando a vida e trajetória de João Cândido, marinheiro brasileiro que se dedicou à batalha contra os abusos, a alimentação inadequada e os castigos físicos enfrentados pelos seus companheiros.

Viradouro

Fechando os desfiles, a Viradouro irá desfilar com o enredo “Força do Culto à Serpente”, que aborda a vitalidade presente no culto ao vodum serpente. Conforme Tarcísio Zanon, esta é a energia que se revelou em grandes confrontos na Costa ocidental da África e que impactou as batalhas das guerreiras Mino, do reino de Daomé, lideradas espiritualmente pelas sacerdotisas voduns, uma linhagem de mulheres selecionadas por Dangbé.

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