Fluminense leva goleada do City que é a maior em uma final do Mundial de Clubes

A vitória do Manchester City foi de 4 a 0.

Foto OSAMA Abd El Naby/REUTERS 

Na decisão da edição de 2011, Barcelona, que também era comandado por Guardiola, venceu o Santos, que também tinha Paulo Henrique Ganso.

A vitória do Manchester City contra o Fluminense por 4 a 0, nesta sexta-feira, em Jedá, na Arábia Saudita, igualou a maior goleada da história das finais de Mundial de Clubes. Na decisão da edição de 2011, no Japão, o Barcelona superou o Santos pelo mesmo placar. Com uma curiosidade: o time espanhol era comandado pelos mesmo Pep Guardiola, hoje técnico do gigante inglês, e a equipe santista tinha como estrelas Neymar e Paulo Henrique Ganso, titular do tricolor na derrota no estádio King Abdullah.

Sem contar as finais, o Mundial de Clubes teve três goleadas maiores do que a do City sobre o Fluminense, nas edições de 2013 (Monterrey 5 x 1 Al Ahly), 2019 (Espérance Tunis 6 x 2 Al-Sadd) e 2022 (Al Hilal 6 x 1 Al-Jazira).

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Veja as maiores goleadas do Mundial de Clubes:

  • Al Hilal 6 x 1 Al-Jazira – 2022
  • Espérance Tunis 6 x 2 Al-Sadd – 2019
  • Monterrey 5 x 1 Al Ahly – 2013
  • Manchester City 4 x 0 Fluminense – 2023
  • Barcelona 4 x 0 Santos – 2011
  • Barcelona 4 x 0 Al-Sadd – 2011
  • Barcelona 4 x 0 América – 2006
  • Real Madrid 4 x 0 Cruz Azul – 2014
  • River Plate 4 x 0 Kashima Antlers – 2018

Fonte EXTRA

City atropela Fluminense e fatura título inédito do Mundial de Clubes

Reprodução Rede Social

O título conquistado hoje foi o quarto na carreira do técnico catalão Pep Guardiola, que se tornou o treinador com maior número de taças do Mundial. Ele já faturara o troféu duas vezes pelo Barcelona (2009 e 2011) e também quando comandava o Bayer de Munique (2013). A vitória na final do Mundial sela a campanha vitoriosa de Guadiola na última temporada (2002/23), quando conquistou a Tríplice Coroa: Liga dos Campeões, Premier League (Campeonato Inglês) e a Copa da Inglaterra.

Bastaram 40 segundos de bola rolando um gol relâmpago do argentino Julián Alvarez abrir o placar para o City no estádio King Abdullah. A jogada começou após passe errado de Marcelo na saída de bola. O lateral Aké aproveitou o vacilo para arriscar um chute de fora da área, mas a bola beijou a trave e sobrou para Álvarez, que escorou de peito para o fundo da rede. Após o susto, aos poucos o Fluminense foi trocando passes e acertando a marcação.  

A melhor chance do time carioca foi aos 15 minutos, com pressão de Cano sobre o goleiro Ederson na saída de bola. Aí Martinelli entrou em ação: tocou para Ganso que encontrou Cano dentro da grande área. O atacante do Flu ía chutar ao gol, mas foi derrubado pelo goleiro. O árbitro Szymon Marciniak chegou a marcar pênalti, mas o assistente já sinalizara impedimento de Cano. Marciniak voltou atrás e anulou a penalidade.

No entanto, o City foi retomando o controle da partida e investindo em jogadas de ataque pela esquerda. Numa delas, aos 26 minutos, o volante Rodri viu Foden adiantado e infiltrou um bola perfeita para o meio-campista do City chutar certeiro. No caminho da bola estava o zagueiro Nino, que ao tentar desviá-la acabou marcando gol contra. Após ampliar a vantagem no placar para 2 a 0, o City desacelerou o jogo, e o Tricolor também reduziu a intensidade em campo, dando sinais de cansaço.

Após o intervalo, mais pressão do City, e Fábio salvou três vezes o gol do Tricolor nos primeiros sete minutos de jogo. Na primeira delas, impediu gol de Folden da entrada da área, mas a bola deu rebote na medida para Bernardo Silva cabecear e, no reflexo, o goleiro Tricolor brilhou de novo, evitando o terceiro gol do City.  Na sequência, em cobrança de falta, Bernardo Silva levantou para Folden chutar com força, mas Fábio fez outra bela defesa.

A partir dos 14 minutos, o técnico Fernando Diniz substituiu Ganso, Marcelo, e Felipe Melo por, respetivamente, Lima, Diogo Barbosa e Alexander. Por poucos minutos, o Tricolor melhorou a marcação, mas durou pouco. Aos 26, após cobrança de falta a favor do City, o lateral Samuel Xavier errou o passe de cabeça, que sobrou paras o argentino Álvarez tocar para Folden marcar o segundo dele no jogo  e o terceiro do time britânico. Numa das poucas chances do Flu, aos 33, John Kennedy disparou com a bola, driblou a marcação e desferiu uma bomba, mas o brasileiro Ederson, goleiro do City, espalmou para escanteio. O dia era mesmo do City, que ainda que chegou ao quarto gol com Julián Álvarez, com um chute rasteiro aos 42 minutos.

Fonte Agência Brasil

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