Com R$ 1,2 bi em repasses, Bolsa Família chega 1,8 milhão no Rio de Janeiro, a partir desta segunda
Valor médio recebido no Estado é de R$ 672,87.
O Rio de Janeiro é o terceiro estado com maior número de beneficiários do Bolsa Família em agosto no país, atrás apenas de São Paulo e Bahia. São 1,8 milhão de famílias fluminenses nos 92 municípios do Estado que serão contempladas a partir de um investimento de R$ 1,21 bilhão do Governo Federal. O valor médio repassado aos beneficiários no estado é de R$ 672,87. O cronograma de pagamento teve início nesta segunda-feira, 18, e segue até o dia 29, com base no final do Número de Identificação Social (NIS).
A capital fluminense é a cidade com maior número de contemplados no Rio de Janeiro. São 589,8 mil famílias, a partir de um investimento de R$ 395 milhões e repasse médio de R$ 669,76. Outros quatro municípios do estado totalizam pelo menos 80 mil famílias contempladas são: Nova Iguaçu (141.579), Duque de Caxias (122.607), São Gonçalo (91.351) e Belford Roxo (83.939).
O município com maior valor médio de repasse no Rio de Janeiro é Varre-Sai, com R$ 707,26. Itaguaí (R$ 698,30) e Paraíba do Sul (R$ 696,34) completam a lista das três cidades de maior repasse médio no Estado.
O Benefício Primeira Infância, que prevê um adicional de R$ 150 a crianças de zero a seis anos, chega a 683,6 mil pessoas do Rio de Janeiro em setembro, com um investimento de R$ 98,6 milhões. Já o Benefício Variável Familiar, um adicional de R$ 50 para gestantes e crianças e adolescentes de 7 a 18 anos, alcança 1,1 milhão de pessoas no estado, a partir de um investimento de R$ 54,7 milhões. Seguindo a tendência nacional, 79,9% das famílias beneficiárias no estado têm como responsável familiar uma mulher.
Números nacionais
Um total de 21,4 milhões de famílias de todos os 5.570 municípios brasileiros serão contempladas pelo Bolsa Família em setembro. O número representa aumento de 1,6% (337,8 mil famílias a mais) em relação a agosto, quando foram cerca de 21,1 milhões. O investimento do Governo Federal para os repasses é de R$ 14,5 bilhões e o valor médio do benefício no país chega a R$ 686,89, o segundo mais alto já registrado na história dos programas federais de transferência de renda.
O Benefício Primeira Infância, no valor de R$ 150, chega a mais de 9,4 milhões de crianças de zero a seis anos (7 anos incompletos) na composição familiar dos beneficiários, a partir de um investimento de R$ 1,34 bilhão.
Já o Benefício Variável Familiar, adicional de R$ 50 para crianças e adolescentes de 7 anos a 18 anos incompletos e gestantes, atende 16 milhões de brasileiros por meio de repasses que totalizam R$ 743 milhões. São 750 mil gestantes, 12,6 milhões de crianças e adolescentes de 7 a 16 anos e 2,7 milhões de adolescentes na faixa de 16 a 18 anos
As mulheres são ampla maioria no quesito de responsáveis familiares no programa. Em setembro, elas somam 17,7 milhões, o que equivale a 82,5% do total. Mais de 73% das pessoas beneficiárias do programa são de cor preta ou parda. No que diz respeito à composição familiar, a predominância é de famílias monoparentais femininas com filhos (independentemente da idade), que somam 10,6 milhões, ou 49,5% do total.
A chamada regra de proteção permite a permanência de beneficiários para famílias que elevam a renda até o patamar de meio salário mínimo por integrante do núcleo familiar, a Regra de Proteção alcança 2 milhões de famílias em setembro. Elas recebem 50% do valor total do benefício, incluindo os adicionais para crianças e adolescentes.