Lula é empossado para terceiro mandato

Faixa presidencial foi entregue por brasileiros.

Foto: Folha UOL

Luís Inacio Lula da Silva recebeu a faixa de uma criança, de um indígina,um negro, uma mulher, um operário e uma pessoa com deficiência, representantes do “povo brasileiro”.

O presidente diplomado, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e sua esposa, a socióloga Rosângela da Silva, a Janja, deixaram a Catedral Metropolitana de Brasília rumo ao Congresso Nacional no tradicional Rolls Royce conversível usado pelo chefe do Executivo no dia da posse. Havia um impasse sobre se Lula e Janja usariam o carro aberto ou um fechado e blindado no trajeto, por motivos de segurança. O vice-presidente Geraldo Alckmin e sua esposa, Lu Alckmin, desfilam juntos no mesmo carro. No Congresso, os quatro foram recebidos pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), para o início das solenidades formais.

Após colher as respectivas assinaturas, o Congresso Nacional declarou na tarde deste domingo, 1º de janeiro, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), 77, e Geraldo Alckmin (PSB), 70, formalmente empossados nos cargos de presidente e vice-presidente da República. Lula e Alckmin inauguraram o terceiro volume do livro escrito à mão que reúne, desde 1891, os termos de posse presidencial. É a terceira vez que Lula coloca sua assinatura no livro —as duas anteriores foram em 2003 e 2007, ambas tendo como vice o empresário mineiro José Alencar (1931-2011). 

Dezenas de delegações estrangeiras participaram da Posse de Lula, entre elas estavam:

  • Portugal: Presidente Marcelo Rebelo de Sousa
  • Argentina: Presidente Alberto Ángel Fernández
  • Timor Leste: Presidente José Ramos-Horta
  • Cabo Verde: Presidente Dr. José Maria Neves
  • Alemanha: Presidente Frank-Walter Steinmeier
  • Espanha: Rei Felipe VI
  • Guiné-Bissau: Presidente General Umaro Sissoco Embaló
  • Colômbia: Presidente Gustavo Petro
  • Uruguai: Presidente Luis Alberto Aparicio Alejandro Lacalle Pou
  • Equador: Presidente Guillermo Lasso
  • Angola: Presidente João Manuel Gonçalves Lourenço
  • Bolívia: Presidente Luis Arce Alberto Catacora
  • Chile: Presidente nGabriel Boric Font
  • Paraguai: Presidente Mario Abdo Benitez
  • Guiana: Presidente Mohamed Irfaan Ali
  • Suriname: Presidente Chandrikapersad Santokhi
  • Honduras: Presidente Iris Xiomara Castro Sarmiento
  • México: Primeira-dama Beatriz Gutiérrez Müller
  • Panamá: Vice-Presidente José Gabriel Carrizo Jaen
  • El Salvador: Vice-Presidente Félix Ulloa
  • China: Vice-Presidente Wang Qishan
  • Cuba: Vice-Presidente Salvador Antonio Valdés Mesa
  • Irã: Vice-Presidente para Assuntos Parlamentares Seyed Mohammad Hosseini
  • S. Vicente e Granadinas: Primeiro Ministro Ralph E. Gonsalves
  • Marrocos: Primeiro Ministro Aziz Akhannouch
  • Mali: Primeiro Ministro Choguel Kokalla Maiga

O Primeiro Discurso

Em seu primeiro discurso após ser empossado, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou que democracia venceu as eleições e defendeu o sistema eletrônico de votação. Também citou um diagnóstico “estarrecedor” de país, descartou revanche e pregou “democracia para sempre”. O pleito foi marcado por ataques do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) contra as urnas. “Se estamos aqui hoje é gracas à consciência política da sociedade brasileira e à frente democrática que formamos ao longo dessa histórica campanha eleitoral. Foi a democracia a grande vitoriosa nesta eleição”, declarou Lula. 

Após a Posse Pacote de Atos foi assinado

Após a Posse o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) publicará 50 atos normativos ainda neste domingo (1°), por volta das 20h, segundo auxiliares. Entre as primeiras medidas estarão as revogações de decretos editados no governo Jair Bolsonaro (PL) que facilitaram o acesso a armas. Aliados do presidente chegam a falar na publicação de 50 a 100 medidas neste primeiro dia de governo do petista. Além deles, deve ser publicado um ato que, na prática, reinterpreta a classificação de documentos, liberando o acesso via LAI (Lei de Acesso à Informação) a dados atualmente sigilosos, como informações do cartão corporativo da Presidência da República. Os decretos de Bolsonaro que flexibilizaram o acesso a armas pela população foram citados pelo petista em seu discurso. “Estamos revogando os criminosos decretos de ampliação do acesso a armas e munições, que tanta insegurança e tanto mal causaram às famílias brasileiras. O Brasil não quer mais armas; quer paz e segurança para seu povo”, disse.

Fonte: Google

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *