Suíça é o melhor país do mundo em pesquisa com 89 outras nações

Veja posição do Brasil no ranking

Zurique, na Suíça — Foto: Christel por Pixabay

Análise foi feita pela Wharton School da Universidade da Pensilvânia e contou com quase 17 mil pessoas que avaliaram a associação de países e seus atributos no intervalo de 22 de março a 23 de maio.

Uma pesquisa realizada pela plataforma de mídia americana US News & World Report elegeu a Suíça como o país número 1 do mundo em 2024. A classificação é feita a partir de percepções globais de definição sobre 89 países, e o potencial de cada nação em termos de comércio, turismo, viagens, investimentos e seus impactos na economia nacional.

Nesse sentido, a pesquisa teve apoio para análise de dados pela Wharton School da Universidade da Pensilvânia e contou com quase 17 mil pessoas que avaliaram a associação de países e seus atributos no intervalo de 22 de março a 23 de maio. Ainda sobre a metodologia, o estudo prevê categorias como Aventura, Agilidade, Influência Cultural, Empreendedorismo, Herança, Mudanças, Capacidade de Negócios, Poder, Qualidade de Vida e Propósito Social.

Zurique, na Suíça — Foto: Jörg Vieli por Pixabay

Dentre os melhores do ranking desde 2017, a Suíça (100 pontos) faturou a primeira posição após ser impulsionada por desempenhos em subcategorias com maior peso: qualidade de vida, empreendedorismo e propósito social.

Atrás, em segundo lugar, vem o Japão (96.6 pontos), que conseguiu avançar quatro posições em um único ano. Os japoneses obtiveram o destaque devido às altas classificações nas categorias de “Empreendedorismo” e “Mudanças”.

Os Estados Unidos (94.2 pontos) ocupam a terceira posição, com um desempenho de duas colocações acima da anterior. O país de língua inglesa faturou o primeiro lugar em “Poder e Agilidade”, o segundo em “Empreendedorismo” e o terceiro em “Influência Cultural”.

Outros países no top 10 incluem Canadá, Austrália, Suécia, Alemanha, Reino Unido, Nova Zelândia e Dinamarca. Já do 11 ao 25 estão Noruega, França, Holanda, Cingapura, Itália, China, Emirados Árabes Unidos, Coreia do Sul, Espanha, Finlândia, Áustria, Islândia, Bélgica, Irlanda e Catar. Mas e o Brasil, cadê?

Com uma média de 55.7 em pontuação, o Brasil ficou elencado como o 30º melhor país do mundo nesta pesquisa, atrás de nações como Portugal, Luxemburgo, Grécia. A posição representa um recuo de 2 postos em relação ao ano passado, quando o Brasil ocupou o 28º lugar.

A pesquisa explica que apesar de ser um dos principais destinos turísticos do mundo, o 30º lugar é justificado pelas “questões sérias relacionadas à pobreza, desigualdade, governança e meio ambiente”.

As marcas em área devastada da Amazônia um ano após o “Dia do Fogo” — Foto: Christian Braga / Greenpeace

Dentro do ranking, a melhor pontuação que o Brasil teve foi no aspecto “Aventura”, com 100 pontos, colhidos em subcategorias como Amigável (80,40), Diversão (99,5), Bom para turismo (79,1), Clima agradável (83,4), Cênico (79,1) e Sensual (100).

Festival de Parintins, no Amazonas — Foto: Bianca Paiva/Agência Brasil

O segundo melhor aspecto brasileiro seria a “Herança”, que nesse caso contempla a maneira de moldar a história através da cultura. Assim, essa parte é medida com uma média ponderada de cinco atributos: ser culturalmente acessível, ter uma história rica, ter ótima comida, número de atrações culturais e de atrações geográficas. Através da apuração destas categorias, a nação brasileira obteve uma nota geral de 76.8.

Vista aérea do Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses, em Barreirinhas, Maranhão — Foto: Ricardo Rollo/Divulgação/MTur

Dentre os piores índices nacionais está a categoria de Propósito Social (16.4). Com foco em causas nas quais os cidadãos dos países se unem em comum acordo, como: direitos humanos, meio ambiente, liberdade religiosa, igualdade de gênero, poder político confiável, direitos dos animais, comprometimento com justiça social, equidade racial, entre outros. Países com bons índices de Propósito Social são vistos como mais progressistas e preocupados com a qualidade de vida de seus cidadãos.

Mãe Márcia de Iansã, do terreiro Centro Umbandista Caboclo Sete Flechas de Macaé — Foto: Camila Araujo

Ainda assim, a pior categoria brasileira é Empreendedorismo (16.0), que na pesquisa avalia a prosperidade de seus cidadãos e a capacidade de encontrar indústrias que sustentem uma competição a nível global na era digital. Bons índices de Empreendedorismo indicam que um país é visto como inovador, com cidadãos com bons níveis de escolaridade e comercialmente interessante.

O subranking de Empreendedorismo é baseado em uma média ponderada de pontuações de 11 atributos: conectado ao resto do mundo, população educada, empreendedor, inovador, fornece fácil acesso a capital, força de trabalho qualificada, conhecimento tecnológico, práticas comerciais transparentes, infraestrutura bem desenvolvida, infraestrutura digital bem desenvolvida e estrutura legal bem desenvolvida.

O site ainda detalha outros rankings globais que contam com a participação brasileira. As posições mais favoráveis estão em “Viagem Solo”, “Estudar no Exterior” e “Comece um negócio”, onde o Brasil ocupa o 8º lugar, além de um bom desempenho em “Equidade Racial” (14º lugar) e em “Influência Internacional” no 20º.

Já em “Pensamento Avançado”, aparece na 23ª posição. Em contrapartida, o Brasil está mais abaixo em temas como “Vida Verde” (47º) e “Transparência” (74º). Outras áreas relevantes incluem “Aposentadoria Confortável” e “Criando Filhos” (32º), “Educação” e “Mulheres” (40º), “Sede de uma corporação” (45º), “Investir em” (34º) e “Comece uma carreira” (39º).

Fonte O Globo


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