Acumular Bolsa Família e BPC: veja como garantir os dois benefícios legalmente
O que se deve fazer?

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Milhões de brasileiros em situação de vulnerabilidade contam com programas sociais como o Bolsa Família e o Benefício de Prestação Continuada (BPC) para assegurar uma renda mínima e enfrentar desafios econômicos. Instituído pela Lei Orgânica da Assistência Social (LOAS), o BPC oferece suporte financeiro a idosos acima de 65 anos e pessoas com deficiência que não conseguem se sustentar, sem exigir contribuições ao INSS. Já o Bolsa Família, voltado para famílias em pobreza ou extrema pobreza, promove inclusão social com valores ajustados à composição familiar. Em 2025, a possibilidade de acumular esses benefícios tem gerado interesse, já que ambos podem ser recebidos por uma mesma família, desde que os critérios de elegibilidade sejam atendidos. Essa combinação é uma ferramenta essencial para ampliar o apoio a quem mais precisa no país.
O Bolsa Família exige renda per capita de até R$ 218,00, enquanto o BPC paga um salário mínimo mensal, atualmente R$ 1.518, a cada beneficiário. Uma vantagem importante é que o valor do BPC não entra no cálculo da renda familiar para o Bolsa Família, permitindo que famílias com um ou mais membros recebendo o BPC continuem elegíveis ao programa de transferência de renda. Essa regra fortalece a proteção social, especialmente em lares com idosos ou pessoas com deficiência.
Famílias interessadas em acessar os dois benefícios devem estar atentas ao Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico), porta de entrada para ambos os programas. Em 2023, cerca de 21 milhões de famílias foram atendidas pelo Bolsa Família, e mais de 5 milhões de pessoas receberam o BPC, números que mostram a escala do impacto desses auxílios no Brasil.
Critérios e vantagens de combinar Bolsa Família e BPC
Receber o BPC exige que o beneficiário seja idoso com 65 anos ou mais ou tenha uma deficiência que impeça o trabalho, além de comprovar renda familiar per capita inferior a um quarto do salário mínimo, ou seja, R$ 379,50 em 2025. Diferente de aposentadorias, o BPC não depende de contribuições previdenciárias e não inclui extras como o 13º salário. Já o Bolsa Família é direcionado a famílias com renda per capita de até R$ 218,00, priorizando lares com crianças, adolescentes ou gestantes. A boa notícia é que o governo permite a acumulação dos dois, desde que a renda total, excluindo o BPC, respeite o limite do Bolsa Família.
Essa política beneficia especialmente famílias em situações críticas. Por exemplo, um idoso recebendo o BPC pode morar com filhos ou netos que dependem do Bolsa Família para despesas básicas, como alimentação e educação. A exclusão do valor do BPC no cálculo da renda per capita garante que o programa de transferência de renda não seja suspenso, oferecendo um suporte duplo que melhora a qualidade de vida do grupo familiar.

Milhões de brasileiros em situação de vulnerabilidade contam com programas sociais como o Bolsa Família e o Benefício de Prestação Continuada (BPC) para assegurar uma renda mínima e enfrentar desafios econômicos. Instituído pela Lei Orgânica da Assistência Social (LOAS), o BPC oferece suporte financeiro a idosos acima de 65 anos e pessoas com deficiência que não conseguem se sustentar, sem exigir contribuições ao INSS. Já o Bolsa Família, voltado para famílias em pobreza ou extrema pobreza, promove inclusão social com valores ajustados à composição familiar. Em 2025, a possibilidade de acumular esses benefícios tem gerado interesse, já que ambos podem ser recebidos por uma mesma família, desde que os critérios de elegibilidade sejam atendidos. Essa combinação é uma ferramenta essencial para ampliar o apoio a quem mais precisa no país.
O Bolsa Família exige renda per capita de até R$ 218,00, enquanto o BPC paga um salário mínimo mensal, atualmente R$ 1.518, a cada beneficiário. Uma vantagem importante é que o valor do BPC não entra no cálculo da renda familiar para o Bolsa Família, permitindo que famílias com um ou mais membros recebendo o BPC continuem elegíveis ao programa de transferência de renda. Essa regra fortalece a proteção social, especialmente em lares com idosos ou pessoas com deficiência.
Famílias interessadas em acessar os dois benefícios devem estar atentas ao Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico), porta de entrada para ambos os programas. Em 2023, cerca de 21 milhões de famílias foram atendidas pelo Bolsa Família, e mais de 5 milhões de pessoas receberam o BPC, números que mostram a escala do impacto desses auxílios no Brasil.
Critérios e vantagens de combinar Bolsa Família e BPC
Receber o BPC exige que o beneficiário seja idoso com 65 anos ou mais ou tenha uma deficiência que impeça o trabalho, além de comprovar renda familiar per capita inferior a um quarto do salário mínimo, ou seja, R$ 379,50 em 2025. Diferente de aposentadorias, o BPC não depende de contribuições previdenciárias e não inclui extras como o 13º salário. Já o Bolsa Família é direcionado a famílias com renda per capita de até R$ 218,00, priorizando lares com crianças, adolescentes ou gestantes. A boa notícia é que o governo permite a acumulação dos dois, desde que a renda total, excluindo o BPC, respeite o limite do Bolsa Família.
Essa política beneficia especialmente famílias em situações críticas. Por exemplo, um idoso recebendo o BPC pode morar com filhos ou netos que dependem do Bolsa Família para despesas básicas, como alimentação e educação. A exclusão do valor do BPC no cálculo da renda per capita garante que o programa de transferência de renda não seja suspenso, oferecendo um suporte duplo que melhora a qualidade de vida do grupo familiar.
Dados mostram que a combinação é comum. Em 2022, mais de 1,2 milhão de famílias no Brasil recebiam ambos os benefícios, evidenciando como essa possibilidade é um alívio financeiro para lares vulneráveis. A inscrição no CadÚnico é o primeiro passo para acessar esses auxílios, e manter os dados atualizados evita bloqueios ou atrasos.
Passo a passo para inscrição e manutenção dos benefícios
Inscrever-se no Bolsa Família e no BPC em 2025 exige organização e atenção aos procedimentos. Tudo começa pelo Cadastro Único, gerido pelos Centros de Referência de Assistência Social (CRAS). Veja como proceder:
- Agendamento: Localize o CRAS mais próximo e marque um horário para atendimento.
- Documentos: Leve RG, CPF, certidão de nascimento ou casamento, carteira de trabalho, comprovante de residência e renda (se houver) de todos os moradores da casa.
- Entrevista: Um atendente coletará informações sobre a família, como composição, renda e presença de idosos ou pessoas com deficiência.
- Atualização: Mantenha o cadastro atualizado a cada dois anos ou sempre que houver mudanças, como nascimento ou mudança de endereço.
Para o BPC, após o cadastro no CRAS, é necessário solicitar o benefício pelo INSS, via aplicativo Meu INSS ou pelo telefone 135, com avaliação médica no caso de pessoas com deficiência. O Bolsa Família, por sua vez, é liberado automaticamente se os critérios forem atendidos, com depósitos mensais via Caixa Econômica Federal.
Manter os dados em dia é crucial. Em 2024, cerca de 300 mil famílias tiveram o Bolsa Família suspenso por inconsistências no CadÚnico, enquanto o BPC exige revisões periódicas para evitar cortes. A regularidade garante que os benefícios cheguem sem interrupções.
Fonte MixVale