Ministério da Agricultura proíbe a venda de lotes de 12 marcas de azeite

Confira a lista abaixo

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Azeite de oliva: produtos foram desclassificados por não atenderam aos padrões de identidade e qualidade estabelecidos no país, e segundo o ministério da Agricultura foram detectadas fraudes nos produtos que os tornam impróprios para consumo.

Em um novo comunicado emitido nesta terça-feira, 22 de outubro, o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) proibiu a venda de 12 marcas de azeite de oliva no Brasil. Segundo a pasta, os produtos foram desclassificados por fraude, por não atenderam aos padrões de identidade e qualidade estabelecidos no país. Portanto, foram considerados impróprios para consumo.

“As análises detectaram a presença de outros óleos vegetais, não identificados, na composição dos azeites, comprometendo a qualidade e a segurança dos produtos. Os produtos também representam risco à saúde dos consumidores, dada a falta de clareza sobre a procedência desses óleos”, alerta o ministério.

A fiscalizações e coletas de amostras foram conduzidas pelo Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal da Secretaria de Defesa Agropecuária, e as análises foram realizadas no Laboratório Federal de Defesa Agropecuária (LFDA).

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As marcas proibidas de azeite de oliva são:

  • Grego Santorini (todos os lotes)
  • La Ventosa (todos os lotes)
  • Alonso (todos os lotes)
  • Quintas D’Oliveira (todos os lotes)
  • Olivas Del Tango (lote 24014)
  • Vila Real (lotes EV07095VR; 03559; VR04191; VR04234; VR04245; VR4257; EV07100; EV07111; EV07139; EV07145)
  • Quinta de Aveiro (lote 272/08/2023)
  • Vincenzo (lote 19227)
  • Don Alejandro (lote 19224)
  • Almazara (todos os lotes)
  • Escarpas das Oliveiras (todos os lotes)
  • Garcia Torres (lote 24013)

Segundo o Mapa, algumas das empresas responsáveis por essas marcas estão com CNPJs suspensos ou baixados pela Receita Federal, “o que reforça a suspeita de fraude”. “A comercialização desses produtos configura uma infração grave, e os estabelecimentos que continuarem a vendê-los poderão ser responsabilizados”, diz a pasta.

Ao consumidor, o ministério orienta que aqueles que tiverem adquiridos as marcas interrompam o uso imediatamente e busquem a substituição do produto, conforme previsto no Código de Defesa do Consumidor (CDC). “Já as denúncias sobre a venda de produtos fraudulentos podem ser feitas por meio do canal oficial Fala.BR, com a indicação do local de compra”, continua.

Como identificar um azeite com suspeita de fraude?

O Mapa também dá dicas para identificar um azeite com suspeita de fraude. São elas:

  • Desconfie sempre de preços abaixo da média
  • Se possível, verifique se a empresa está registrada no Mapa (clique aqui)
  • Confira a lista de produtos irregulares (clique aqui) já apreendidos em ações do Mapa;
  • Esteja atento à data de validade e aos ingredientes contidos
  • Opte por produtos com a data de envase mais recente.

Fonte EXTRA

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