Maior facção criminosa do Rio é alvo de operações da PM

Elas estão tentando expandir seus territórios.

Agentes da PM na comunidade da Muzema — Foto: Polícia Militar/Reprodução

Traficantes promovem principais ataques armados que ocorrem no estado, espalhando o pânico entre moradores.

A Polícia Militar mira o Comando Vermelho (CV) em operações que realiza na manhã desta quarta-feira. Maior facção criminosa do Rio, o grupo vem promovendo confrontos armados em comunidades controladas por bandidos rivais para expandir seus territórios. Agentes estão na Muzema e na Vila Kennedy, ambas na Zona Oeste da capital, e no Complexo do Chapadão, na Zona Norte. Já houve apreensão de armas, drogas e granada. Dois suspeitos foram presos.

Muzema

Na Muzema estão equipes dos batalhões de Operações Especiais (Bope), de Ações com Cães (BAC) e do Grupamento Aeromóvel (GAM). Policiais do 31º BPM (Recreio dos Bandeirantes) atuam no entorno da comunidade. Desde a última sexta-feira, traficantes do CV estão na região, que até então era dominada por uma milícia.

Moradores vêm convivendo com episódios de violência. O último ocorreu entre a noite desta segunda-feira e a madrugada desta terça, quando traficantes explodiram uma granada, fizeram disparos de fuzis e queimaram uma espécie de guarita que dá acesso a uma portaria social no Condomínio Figueira, localizado na favela.

O condomínio é o mesmo onde, em abril de 2019, dois prédios construídos e explorados por milicianos desabaram, matando 24 pessoas. A guarita incendiada era o ponto onde paramilitares costumavam realizar cobranças de taxas de segurança e de venda de sinal clandestino de internet e de TV a cabo.

Vila Kennedy

Reprodução Google

Na Vila Kennedy, além do combate à facção criminosa, policiais do 14º BPM (Bangu) atuam contra o roubo de veículos e para retirar barricadas das ruas. Bandidos da comunidade seriam os responsáveis por invadir um sítio no Catiri, em Bangu, Zona Oeste, na madrugada desta segunda-feira, onde ocorria um evento. O bando armado abriu fogo contra os músicos que se apresentariam.

Um cantor de pagode foi atingido por disparos na coxa e na costela. Levado para o Hospital municipal Albert Schweitzer, em Realengo, ele segue internado. Dois DJs foram socorridos para a mesma unidade de saúde, mas chegaram mortos ao local. A quarta vítima, uma mulher, foi atendida e já recebeu alta.

Chapadão

No Morro do Chapadão, em Costa Barros, estão equipes do 41º BPM (Irajá). Foi de lá que saiu um grupo de bandidos que trocou tiros com PMs em Nilópolis, na Baixada Fluminense, na última segunda-feira. No bando estaria também traficantes do Complexo da Pedreira. Três suspeitos ficaram feridos e um quarto foi preso.

Com os criminosos foram apreendidos armas — três fuzis, uma pistola, uma granada e sete carregadores. De acordo com informações preliminares recebidas pela polícia, o grupo seguia para a comunidade da Chatuba, em Mesquita, também na Baixada, fugindo de operações que aconteciam no Chapadão e na Pedreira.

Fonte EXTRA

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