Israel x Hamas: Assembleia-Geral da ONU pede cessar-fogo imediato

A medida tem caráter recomendatório.

Sam Pancher/Metrópoles

A Assembleia-Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) aprovou, nesta sexta-feira, 27 de outubro, uma resolução que pede o cessar fogo imediato do conflito entre Israel e o Hamas. A medida tem caráter recomendatório, ou seja, os envolvidos no conflito não são obrigados a acatá-la.

A votação terminou com o seguinte placar: 120 a favor, 14 contra e 45 abstenções.

O texto é de autoria da Jordânia e contou com o apoio de mais de 40 países, entre eles Egito, Oman e Emirados Árabes Unidos. Além de pedir um cessar fogo “imediato, duradouro e firme”, a resolução defende a garantia de ajuda humanitária.

A minuta apresentada pelos países árabes, porém, não tinha tinha uma condenação direta à ação do Hamas. Uma emenda apresentada pela delegação do Canadá propunha a medida, mas não passou.

Conselho de Segurança

O Conselho de Segurança da ONU, até o momento, já se debruçou sobre quatro minutas de resolução. No entanto, em nenhum dos casos houve consenso para a aplicação de medidas capazes de frear o conflito.

O Conselho de Segurança é o único dos órgãos da ONU que tem a capacidade de adotar resoluções obrigatórias. A falta de consenso em torno de uma medida para frear a guerra colocou em debate a capacidade do órgão para arbitrar e frear conflitos.

Reprodução Google

O Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) votou, na última tarde desta quarta-feira, 25 de outubro, duas novas resoluções para frear o conflito entre Israel e o Hamas. Os textos propostos pelos Estados Unidos (EUA) e pela Rússia, porém, acabaram vetados.

A minuta apresentada pela delegação americana recebeu 10 votos a favor, três contra e duas abstenções. Apesar de conquistar a maioria dos países, o texto acabou vetado por receber voto contrário da China e da Rússia, que são membros do colegiado.

O texto norte-americano tem a oposição da China e da Rússia por não haver uma medida de cessar-fogo imediato. A proposta, por defender o direito de defesa de Israel, propunha pausas humanitárias.

Ainda na quarta, 25 de outubro, o Conselho de Segurança votou uma minuta sugerida pela Rússia. A China, país-membro, declarou apoio à medida, que acabou vetada. O texto recebeu quatro votos a favor, dois contra e nove abstenções.

Fonte Metrópole

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