Walewska, campeã olímpica; cai do 17º andar de um prédio e morre em São Paulo
Boletim de Ocorrência diz que atleta caiu de prédio.
O que aconteceu?
O documento diz que, de acordo com a gestora do prédio, a campeã olímpica de vôlei caiu do 17º andar na região do bairro Jardins, em São Paulo.
Uma unidade de resgate tentou reanimar a ex-jogadora, mas foi declarada a morte no local. Walewska morreu ontem, 21 de setembro, aos 43 anos.
Ainda de acordo com o Boletim de Ocorrência, ela estava na área de lazer do prédio.
A ex-atleta estava em São Paulo para a divulgação de sua biografia e chegou a gravar um podcast na capital paulista na quarta-feira,20 de setembro, um dia antes de morrer. A também ex-jogadora de vôlei Paula Pequeno usou seus Stories do Instagram para confirmar a morte de Walewska e criticar os que estão querendo saber a causa da morte.
Quem foi Wal?
Walewska começou sua carreira profissional no Minas, em 1995, até sua saída, em 1998. Retornou em 2014, onde ficou por mais um ano. Ela ainda atuou em times como Rexona/Ades, São Caetano, Sirio Perugia da Itália, Murcia da Espanha, Zarechie da Rússia, Vôlei Futuro, Vôlei Amil, Minas, Osasco e Praia Clube, onde encerrou a carreira.
Walewska foi cinco vezes campeã da Superliga (1999-2000, 2017-18, 1999-2000, 2017-18, 2020-21), conquistou taças da Copa Brasil (2018, 2020 e 2021), da Supercopa (2019, 2020 e 2021), do Troféu Super Vôlei, do Campeonato Paulista (2018, 2019 e 2021) e do Campeonato Mineiro (2017 e 2020).
Wal, como era conhecida, e faturou o ouro olímpico em Pequim-2008. Antes, ela fez parte do elenco brasileiro que foi bronze em Sydney-2000.
Em clubes brasileiros, a central se destacou por Rexona/Ades, Vôlei Amil e Dentil Praia Clube. No exterior, atuou por Sirio Perugia (Itália), Grupo 2002 Murcia (Espanha) e VC Zarechie Odintsovo (Rússia).
A brasileira se aposentou das quadras no ano passado e, nos últimos tempos, apostava em lançamento de produtos envolvendo liderança e alta performance.