Cinzas de MC Marcinho são jogadas em praia de Cabo Frio; ‘lugar que ele mais amava’, disse seu irmão

Homenagem foi nesta sexta-feira,1° de setembro, na Praia do Forte.

Reprodução Rede Social

A família de MC Marcinho, que morreu no dia 26 de agosto, jogou as cinzas do funkeiro em uma praia de Cabo Frio, na Região dos Lagos do Rio, nesta sexta-feira (1°). A despedida foi na Praia do Forte, um dos principais pontos turísticos da cidade.

Segundo o irmão do MC, Mauro Garcia, a cidade foi escolhida por ser o local que Marcinho mais amava.

“Estamos aqui em Cabo Frio, lugar que meu irmão mais amava. Quando ele sempre tava de folga, férias, a gente vinha com a família”, disse o irmão antes de jogar as cinzas.

 Foto: Reprodução Instagram

O irmão disse que achou justo jogar as cinzas dele na cidade de Cabo Frio. “É a nossa despedida, mais uma. Que Deus abençoe ele e que de lá ele possa nos abençoar. Ele vai estar sempre em nossos corações. Descanse em paz, meu irmão”, afirmou Mauro.

A homenagem foi publicada por Mauro em uma rede social e já tem mais de três mil curtidas e diversos comentários.

Entre os comentários, está o de MC Koringa que disse que MC Marcinho jamais será esquecido. Quem também comentou foi MC Bob Rum desejando forças à família.

Conhecido como o Príncipe do Funk, Marcio André Nepomuceno Garcia, o MC Marcinho, um dos maiores nomes da história do ritmo no Brasil morreu aos 45 anos e sofria de problemas no coração. Marcinho deixou cinco filhos.

Ele estava no CTI desde 10 de julho no Hospital Copa D’Or, após sofrer uma parada cardíaca. Desde então, os médicos vinham tentando salvá-lo com diversos procedimentos, como a implantação de um coração artificial e o uso da Ecmo, uma especiai de pulmão artificial externo. No sábado, 26 de agosto, ele não resistiu.

Príncipe do funk

MC Marcinho é um dos criadores de um estilo de funk dançante e muito popular, o chamado funk melody. É autor de grandes sucessos como “Glamurosa”, “Rap do solitário”, “Porque te amo”, “Vou catucar”, “Tudo é Festa” e “Garota nota 100”.

O artista é da geração de funkeiros que estourou nos anos 1990, época do auge da Furacão 2000. Frequentou festas e programas de auditório ao lado do DJ Marlboro, Claudinho e Buchecha, Copacabana, Latino, entre outros. Juntos, levaram o funk a todo o país.

Seu primeiro sucesso foi o “Rap do solitário” (“Amor, por que você me trata assim? / Apenas quero te fazer feliz…”). Popularizou o funk com letras que contavam o dia a dia da juventude das favelas e periferias do Grande Rio.

“Minha geração eu acho que as letras eram mais bem elaboradas, eram uma letra mais consciente e tal”, disse à TV Globo.

Fonte EXTRA

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