Como escolher o protetor solar ideal?

Qual protetor é o ideal para você?

Foto:  Getty Images/iStockphoto

Há uma infinidade de marcas e tipos de protetores solar no mercado com diversas tecnologias agregadas. Protetores com ou sem cor, anti-envelhecimento, anti-oleosidade, com ação antioxidante, outros que ajudam a uniformizar a cor da pele. Todas essas opções devem ser consideradas antes da compra, considerando os hábitos de vida, a quantidade de exposição ao sol e o fototipo. Na prática, o mais importante é utilizar a quantidade adequada do produto e lembrar de replicá-lo.

Para quem tem tendência de manchas, por exemplo, o filtro com cor é o mais indicado porque protege a pele contra a luz visível. Porém, nem sempre se utiliza a quantidade adequada do produto, já que os protetores solares com cor costumam ser mais pesados e oleosos. Nesse caso, uma alternativa é aplicar uma camada de protetor sem cor e, em seguida, o protetor com cor.

No hora de repassar o protetor, vale lembrar que não é necessário retirar o produto que já está no rosto. Ainda assim, se você prefere higienizar a pele para evitar o aspecto pesado, pode utilizar lenços demaquilantes ou optar pelo protetor solar em bruma, uma novidade que facilita muito essa repassagem.

A CB Vitrine entrevistou a dermatologista Natália Medeiros para esclarecer dúvidas sobre o protetor solar adequado. Confira:

Como se escolhe o fator de proteção de acordo com o tom de pele?
NM: A escolha do FPS não depende apenas do tom de pele, mas também da exposição solar a que se está suscetível. De acordo com a incidência solar do Brasil, por exemplo, o fator de proteção acima de 30 é suficiente para o dia a dia de uma pessoa que não fica muito exposta à radiação solar. Para peles mais claras, se a exposição for mais intensa, recomenda-se um fator mais elevado, enquanto para morenas ou pretas, o fator não precisa ser tão elevado.

Pessoas com pele morena e negra não precisam de protetor?
NM: Precisam sim, pois também estão suscetíveis ao dano solar, como a destruição das fibras de colágeno, que traz como consequências os sinais de envelhecimento, o surgimento de manchas e ainda torna mais suscetível ao câncer de pele.

A textura influencia na proteção?
NM: A textura pode influenciar dependendo da forma de aplicação e do tipo de pele. A quantidade ideal para se aplicar no rosto é uma colher de chá. Pode ser que o paciente de pele oleosa, ao optar por um protetor solar de textura mais cremosa, não consiga aplicar a quantidade ideal por achar que o rosto ficará “grudento”. Então, ao utilizar uma quantidade inadequada, ele não estará protegido completamente. Já uma pessoa de pele seca se beneficia dessa textura e tolera a quantidade adequada do produto.

Só os adultos precisam de proteção solar no rosto!?
NM: Não. Crianças também precisam fazer uso, exceto antes dos seis meses de vida, quando a pele ainda está sensível aos produtos químicos. A partir dessa idade, o uso de protetor é recomendado de acordo com o nível de exposição ao sol que essa criança terá. Os consumidores podem optar por protetores solares com diferentes tecnologias: anti-envelhecimento, anti-oleosidade, com ação antioxidante ou até aqueles que ajudam a uniformizar a cor da pele. As tantas opções devem ser consideradas antes da compra conforme os hábitos de vida e os tipos de pele. Para quem tem tendências de manchas, por exemplo, o filtro com cor é o mais indicado porque protege contra a luz visível.

Fonte: Correio Braziliense

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