Covid: Grupos de Risco serão vacinados anualmente

Ministério da Saúde comunicou decisão que será publicada nos próximos dias.

Foto: Cristine Rochol/PMPA

Segundo a secretária de vigilância em saúde, Ethel Maciel,a orientação para o restante da população é de tomar 3 ou 4 doses dependendo da faixa etária, seguindo o Esquema Vacinal considerado de ‘alta efetividade’. Nota Técnica do Ministério da Saúde sobre o tema deve ser publicada nos próximos dias.

No anúncio feito pela nova secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente (SVSA) do Ministério da Saúde, através de uma entrevista ao Site g1, ela também falou:

Mantido o cenário epidemiológico atual, esses grupos prioritários devem receber uma dose anual da Vacina bivalente (aquela atualizada para as novas variantes da Covid-19); A decisão partiu após uma onda de casosno final do ano passado,2022, causados pela BQ.1, subvariante da variante ômicron; Ainda segundo a secretária, a BQ.1 mostrou que idosos, imunossuprimidos, gestantes e profissionais de saúde tiveram maior possibilidade de uma garavamento da doença. Por isso, ainda em dezembro, a Câmara Técnica de Assessoramento em imunização da Covid-19 do Ministério da Saúde decidiu por ampliar a cobertura vacinal para esse público. Essa decisão, porém, ressaltou a secretária, pode ser reavaliada, caso surjam outras varianates de preocupação que possam mudar a efetividade das vacinas. Além disso, para o restante da população, o esquema atual de 3 ou 4 doses(dependendo da faixa etária)deverá ser mantido, já que não foi identificado um agravamento da Covid nesses casos.

“Até o momento quem tomou 3 ou 4 doses das vacinas possui alta efetividade contra a gravidade da doença. No entanto, o que nós observamos nessa onda de BQ.1 foi que pessoas em grupos mais vulneráveis tiveram uma maior possibilidade de terem um agravamento da doença, por isso estamos colocando essas pessoas como alvo da vacina bivalente”, explica a epidemiologista. Ela ainda falou: ” Mas a gente está olhando com bastante preocupação o que está acontecendo na China.” Referindos-e a explosão de casos no país asiático após o fim da política de Covid Zero, imposta pelo governo da China, desde 2020.

No Brasil, há o risco do surgimento de novas variantes mais transmissíveis e que escapem da proteção que as atuais vacinas dão para casos graves da doença. Por isos a inclusão de novos grupos no esquema de vacinação anual vai depender do cenário da doença nos próximos meses. “Hoje não é necessário, mas tudo pode mudar, pois ainda estamos em uma pandemia”, destaca a secretária, que também é membro do Grupo Técnico Assessor de Tuberculose no Ministério da Saúde (MS) e da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Fonte: G1

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *